terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

It's not that I'm not a people person. I'm just not a stupid people person.

Depois de rejeitar duas chamadas do mesmo número, com um intervalo de um décimo de segundo, por estar numa reunião, recebendo uma terceira, há que ficar preocupada. Toca de pedir milhões de desculpas, levantar e retribuir a chamada. 


Warning: The Following Scenes May Be Disturbing To Some Viewers


K.: Estou? Bom dia. 

Stupid: (...) *grunhido irreconhecível* 

K.: Eu tive de rejeitar duas chamadas deste número porque estava numa reunião, mas dada a insistência, estava a retribuir a chamada, pois poderia ser urgente. 

Stupid: Ah.... (...) Pois..... (...) Fui eu que liguei, sim.

K.: E eu estou a falar com o Sr....?

Stupid: Ah... (...) Daqui é da XPTO. Fala Mr. Stupid

K.: Bom dia, Mr. Stupid. Se pudesse então dizer-me do que se trata... é que estou mesmo com bastante pressa, porque interrompi a reunião para lhe devolver a chamada...

Stupid: Aaaaaaaahhhhhhhhhhhh... sim... era... era para dizer... aaaaaaaaahhhhhhhhh

K.: (...suores frios...instintos homicidas... cãibras nas mãos...) Sim...

Stupid: Prontos. Era para dizer que 'tá marcada uma visita p'ra amanhã.

K.: (a bufar e a estrebuchar como um gato amarrado) Desculpe? Está marcada? Deve ser engano. Eu já disse ao seu colega que a obra só começa no fim do mês. Aliás, já lhe disse duas vezes. Por isso, a menos que o senhor não se importe de ir lá sem a obra ter começado, acho que não há reunião amanhã.

Stupid: Aaaaahhhhhhh... Pois... Isso assim... 

K.: Se o senhor não se importar, eu volto-lhe a ligar no fim do mês. Não vale a pena o senhor e o seu colega estarem sempre a ligar, porque a resposta vai ser sempre a mesma. Quando for conveniente para nós, eu ligo e agendamos.

Stupid: Ah... mas é que eu já tinha tirado a manhã de amanhã para fazer isso.

K.: (cravando as unhas na própria mão como forma de suportar tamanha tortura psicológica) Mas, como eu lhe disse, já não é a primeira vez que ligam e eu desde a primeira vez que disse que a obra só começa no fim do mês. NO FIM DO MÊS. O senhor não vai lá fazer nada se ainda não estiver lá nada, certo?!

Stupid: Pois... Se calha' não... Mas 'ntão não pode mesmo ser amanhã?





O que eu pensei (e não fossem as unhas ainda cravadas na mão, teria sido o que eu responderia): 

- Olhe, vá  #$%&!@&!!!







O que eu, que sou uma lady, disse de facto:

- Claro que pode. Marca-se para amanhã. O senhor vai lá. Nós é que não. Eu ligo-lhe no fim do mês, sim? Com licença.



TPM? Não. Falta de paciência para pessoas estúpidas e, ainda por cima, inconvenientes que até dói. Santa Margaridinha do Assobio. Haja pachorra.

Yours sincerely,

K. 
[de Kendra, para dar com o insulto em que estão a pensar.... bah]


Vamos para a escola?






Não percebo, não concordo e sinceramente acho absolutamente ridículo! O que? O novo acordo ortográfico!
Passar de escrever óptimo para otimo, acta para ata, e o mais estúpido passar a escrever os meses e estações do ano com letra minúscula!!! 
Excelentíssimos senhores: GET A JOB!

J.

Words for today



F.

Bolo de cenoura

E uma vez que isto não podem ser só alarvidades, cá vai uma coizinha que para adoçar a boca. Nada de second thoughts ou arrependimentos: uma vez que este bolo é da categoria dos legumes, obviamente não engorda e pode ser comido, digamos, em doses reforçadas.


A receita, conforme consta do meu caderninho do tempo em que eu ainda tinha tempo para anotar receitas, diz que são precisas cenouras, com a seguinte anotação: "Cenouras: duas (se forem grandes)". Obviamente que isto suscita-me sempre a dúvida: e se não forem? É esperar que cresçam ou ralam-se três e pronto? Desta vez optei por usar três.


Continuando: desfazem-se as ditas duas ou três cenouras no liquidificador, com 4 ovos, 1 chávena de óleo e 2 chávenas de açúcar.


So far so good. Fácil e rápido. É descascar as cenouras e enfiar tudo dentro do liquidificador.


Depois despeja-se a mistela cor-de-laranja numa tigela e juntam-se duas chávenas de farinha de trigo e uma colher de chá de fermento. Apesar de eu gostar dos bolos assim - fáceis e rápidos, aqui há que ter alguma paciência e, de preferência, ir peneirando a farinha com alguma calma, de forma a não formar muitos grumos. 


E pronto. Voilá. É deitar tudo numa forma untada com manteiga e polvilhada de farinha ou, para quem não tem pachorra para isto, numa forma de silicone ou, ainda, numa forma da avó 'sprayzada' com desmoldante. 


Forno com ele, aí uns 180ºC, meia hora no meu bastou. Mas aqui, mais uma vez, mais vale paciência... e um palito. Não cresce muito, mas fica muito, muito húmido. Delicioso.


Depois de frio - para quem conseguir esperar - pode ser coberto com uma ganache de chocolate negro, que foi o que eu fiz aqui. 







Bom apetite!


K.
[Kassandra para as amigas! Fica bem com aventais... XOXO]

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Arroz mágico

Crianças em casa? Birras para comer? 

Claro que não! Festa de Nárnia! :)

Pronto, pronto... na verdade, isto foi uma invenção desesperada ao décimo terceiro dia fechada em casa com uma criança de dois anos, pós-amigdalectomia e saturada de comida fria (sim, foi mesmo o médico que indicou, não foi tortura...). 

Depois de mil e uma invenções e de, obviamente, já nada agradar frio e espapaçado, eis que o arroz maravilha veio trazer uma bocadinho de bom-humor.

A coisa é simples de fazer: cozer arroz em água com sal (depois dou a receita) e, assim que estiver cozido, retirar duas ou três porções com um bocadinho de água (conforme o que quisermos colorir). Assim, coloquei em três chávenas pequenas três porções do arroz ainda quente, coberto de água da cozedura. Em cada uma destas chávenas, adicionei uma gota de corante alimentar - neste caso, uma com vermelho, outra com azul e outra com amarelo. O corante é inócuo e basta apenas uma gota. Mexer e deixar ficar um pouco na água (até porque a recomendação era: mole! Blargh!).
Depois disto, basta escorrer o arroz e pronto. Misturar o arroz tingido com o restante arroz branco.  Fica... fofinho. :)

Neste caso, devido às exigências das circunstâncias, misturei no arroz salmão grelhado - mas frio e desfeitinho. Enfim... já passou! :)


Bom apetite,

K.
[Kleide Fernanda, que é como se escrever K. com o acordo ortográfico, óbvio! óvio? bah..]

Presente!

A ver se nos entendemos: Vicks VapoRub, Lana del Rey e uma gaja metida na cama, tudo no mesmo blog... parece-me mal. É bem capaz de dar uma ideia errada do que se pretende. Istos em querer criticar ninguém, obviamente. Mas adiante...

Para não ser acusada de negligência, cá está um ar da minha graça e isto:


Eu sei que é bastante óbvio, mas é também um pré-aviso. Um sério aviso. É que eu estou mesmo fartinha de avisar: um dia destes vou ter um surto psicótico. A sério que sim. Vou mesmo. E, neste momento, o facebook não está a ajudar. Eu, lúcida e razoável, numa janela, a dizer 'já chega'. Eu, noutra, piegas e condescendente, a deitar lenha na fogueira.

Por isso, considerem-se avisados: quando eu começar a estender a mão e a apresentar-me como 'Baleia. Muito prazer.', já sabem: o dia chegou.

Nighty night,

K.
[de Kelly?!]

E não é que resulta?!

Pelos vistos a receita é antiga, e como já não me lembrava de ter uma tosse assim, ontem ao deitar resolvi experimentar!
Espalhei vicks vaporub na sola dos pés e depois calcei umas meias por cima, das mais quentinhas que tinha! E não é que fiquei sem tosse?! Passei uma noite tranquila! Pra próxima já sei ;)



J.

Words for today

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

E assim começou...

"E se criassemos um blog?!" E assim foi! Aqui está ele! A decisão foi tomada ás duas da manhã! Na cozinha, depois de muita conversa e uns cigarritos!
Não temos objetivos concretos! Apenas falar do que nos apetece, seja culinária, crises, crise (lol)! Não importa!
A quem quer que passe por aqui é livre de entrar =P

J.